VOCÊ RI DE QUÊ?

Descrição

INFORMAÇÕES PREENCHIDAS PELA PRODUÇÃO DO ESPETÁCULO.

É possível rir nos dias de hoje? O que provoca o riso? Qual é a importância do humor na atualidade? A partir desses questionamentos, o grupo feminino carioca O Grelo Falante estreia o espetáculo inédito “Você ri de quê?” em 6 de novembro, na Sala Multiuso do Sesc Copacabana. Com sessões de quinta a domingo, às 19h, a peça ficará em cartaz até o dia 30 do mesmo mês. Neste novo trabalho, após sete anos longe dos palcos, o Grelo inicia novas parcerias artísticas: Carmen Frenzel estará em cena ao lado de Tamires Nascimento, Claudia Ventura dirige a montagem com Vilma Melo e Lucília de Assis assina o texto com Ana Carbatti. O projeto foi contemplado pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2024/2025.

Com quase três décadas de trajetória, O Grelo Falante nunca parou de questionar a importância do riso na vida das pessoas. O coletivo, que já teve outras formações, há alguns anos é composto pelo trio de fundadoras Carmen Frenzel, Claudia Ventura e Lucília de Assis. “Somos muito diferentes, mas nós nos complementamos”, diz Claudia, que desta vez convidou uma amiga e parceira de longa data, a atriz e diretora Vilma Melo, para codirigir a peça. “É através do humor que nos relacionamos com o outro e com a vida de um modo muito mais potente, interessante, leve, inteligente. A Karla Conká, que foi minha professora de palhaçaria, diz que quando uma mulher gargalha, liberta a garganta de várias mulheres. Eu acredito muito nisso”, afirma Lucília, que assina o texto com Ana Carbatti.

Em cena, Carmen Frenzel divide o palco pela primeira vez com a atriz convidada Tamires Nascimento. A peça se passa durante uma sessão de terapia em grupo mediada pela pseudoterapeuta Carusa Machado (Tamires), uma mulher rígida e prolixa. Rodopiana (Carmen) é uma palhaça em crise com a sensação de não ter mais graça, e está lançando o livro “Você ri de quê? — O riso em apuros”. É ela quem coloca sua questão em debate para discutir a qualidade do riso hoje em dia. Do que não se pode mais rir? Como o riso pode ser uma arma contra a tolice? A partir de uma conversa entre as personagens e a plateia, o público é convidado a participar desse encontro.

SOBRE O GRELO FALANTE
O Grelo Falante iniciou seu trabalho em 1998 com o tabloide “O Grelo Falante”, um jornal de humor corrosivo que surgiu como resposta às publicações ditas femininas, mas que na sua essência possuem uma ótica machista. No ano seguinte, o grupo foi convidado pela editora Objetiva a escrever um livro, que levou o nome de “Tapa de Humor Não Dói — A hora e a vez das mulheres gozarem”, em sua quarta edição, e pela Turma dos Cassetas a criar um programa, “Garotas do Programa”, na TV Globo, inteiramente escrito e interpretado por mulheres.

Em 2000, comandaram o programa na extinta Rádio Cidade, “O Grelo na Cidade”, em que interpretavam personagens em quadros diários distribuídos pela programação. Em 2002, o grupo lançou, pela Imago Editora, “Tomaládacá, o grande livro das relações”, com contracapa escrita por Miguel Paiva. E em 2003, pela mesma editora, o “Livro de Bolsa — Minutos de Ignorância”, com contracapa de Ruy Castro.

Ainda em 2002, estrearam “Conversa Privada”. A peça, que tornava público o que é privado, foi vista por cerca de 20 mil pessoas no Rio, São Paulo e Salvador. A convite do produtor Diler Trindade, o grupo, junto com a diretora Eliana Fonseca, escreveu e atuou no longa “Coisa de Mulher”. O filme recebeu o prêmio de Destaque Feminino em Longa-Metragem no Festival Femina.

O livro “Coisa de Mulher”, com contracapa de João Ubaldo Ribeiro, foi lançado na XII Bienal Internacional do Livro. Em 2004, foi a vez de o grupo se apresentar no 15º Salão Carioca de Humor, e, em 2005, se apresentaram no Festival Esse Monte de Mulher Palhaça – I Festival Internacional de Comicidade Feminina.

Entre 2012 a 2017, apresentaram um programa semanal na rádio Roquette Pinto FM, mesclando música, poesia, artes plásticas, teatro, tudo com o melhor do bom (e mau) humor. Em 2018, encenaram a peça “O Grelo em Obras”, no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto em comemoração aos, então, 20 anos do grupo.

Ficha Técnica:
Texto: Ana Carbatti e Lucília de Assis
Direção: Claudia Ventura e Vilma Melo
Elenco: Carmen Frenzel e Tamires Nascimento
Direção de arte: Lucília de Assis
Assistente de direção de Arte: Dani Poti
Iluminação: Thayssa Carvalho
Concepção de vídeo: Avaristo Martins
Música “Curioso”: Alexandre Dacosta
Operação de luz: Cris Ferreira
Operação de som e vídeo: Tomás de Assis Dacosta
Produção executiva: Christina Carvalho e Gaby Freitaz
Assistente de produção: Gabriela Marques
Coordenação de comunicação e fotos de divulgação: Daniel Barboza (incerta)
Fotografia e filmagem: Renato Mangolin
Designer gráfico: Allan Brandão
Mídias sociais: Wallace Lau
Assistente de mídias sociais e produção de conteúdo: Diogo Nunes
Consultoria de acessibilidade: Cris Muñoz
Assessoria de imprensa: Catharina Rocha e Paula Catunda

SERVIÇO
Espetáculo: “Você ri de quê?”
Temporada: de 6 a 30 de novembro de 2025
Dias e horários: Quinta a domingo, às 19h
Local: Sala Multiuso do Sesc Copacabana
(Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana)
Ingressos: R$ 10 (associado do Sesc), R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira)
Informações: (21) 2547-0156
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a sexta, das 9h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 20h.
Capacidade: 80 lugares. Classificação: 16 anos.
Duração: 60 min. Gênero: Comédia
Instagram: @ogrelofalante