Descrição

Um dos maiores sucessos da primeira década do século XXI, o solo narrativo “A Descoberta das Américas” rendeu o Prêmio Shell 2005 de melhor atuação a Julio Adrião e completa, em 2025, seu vigésimo ano de itinerância. Eleito pelo Jornal O GLOBO-RJ uma das 10 melhores peças do ano de 2005, o espetáculo vem traçando um caminho amplo e diverso, se levarmos em conta os variados públicos e espaços cênicos que já percorreu. Pequenas cidades do interior, grandes centros cosmopolitas, circuitos universitários e temporadas em salas de teatro, além de diversos Festivais no Brasil e no Exterior, possibilitaram encontros com uma grande diversidade de público.

CONCEPÇÃO
O espetáculo aposta na simplicidade, mas também na sofisticação, lançando mão apenas dos
recursos cênicos indispensáveis, num registro de interpretação enérgico e dinâmico que estabelece uma comunicação direta e próxima com o público. Um ator só em cena, sem cenário, com figurino e iluminação reduzidos ao mínimo, atuando num estado essencial, de emergência. O protagonista, acossado por uma cruel economia da fome que o faz engenhoso, precisa sobreviver para narrar sua história. Para dar vida a todos os personagens – indígenas, espanhóis, cavalos, galinhas, peixinhos, Jesus e Madalena – ele estabelece um pacto de cumplicidade com os espectadores. Cria com eles um código gestual, mímico e sonoro que faz com que o público saiba o que acontecerá antes mesmo do personagem narrador. Cada detalhe provoca a lembrança do seguinte, como numa história contada de improviso e pela primeira vez.

FICHA-TÉCNICA:

Tradução e adaptação: Alessandra Vannucci e Julio Adrião

Direção: Alessandra Vannucci

Atuação: Julio Adrião

Figurino: Gabriella Marra

Iluminação: Luiz André Alvim

Montagem e operação de luz: Guiga Ensá

Produção: Fernando Alax – Casa136 Produções Artísticas

Realização: Julio Adrião Produções Artísticas