Descrição
Sinopse
É mais uma noite no Cabaré Coragem! Numa atmosfera engraçada e delirante, os artistas dançam, cantam e fazem números de variedades, enquanto estranhas contradições daquele lugar vão despontando no palco.
Serviço
Local: Teatro Rival – Rua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia – Rio de Janeiro – RJ
Temporada: De 30/11 a 10/12
Dias e Horários: Quartas a Sábados 19:30h Domingos 18:30h
Ingressos: Entre R$ 35,00 e R$ 90,00.
Duração: 90 minutos.
Gênero: Musical
Classificação indicativa: 16 anos.
Elenco
Antonio Edson
Eduardo Moreira
Inês Peixoto
Luiz Rocha
Lydia Del Picchia
Simone Ordones
Teuda Bara
Ficha Técnica
Direção: Júlio Maciel
Direção musical, arranjos e trilha sonora: Luiz Rocha
Diretor assistente: David Maurity
Cenografia e figurino: Márcio Medina
Dramaturgia: Coletiva
Supervisão de dramaturgia: Vinícius de Souza
Direção de cena e coreografia: Rafael Bacelar
Iluminação: Rodrigo Marçal
Adereços e pintura de arte: Marney Heitmann
Preparação corporal e do gesto: Fernanda Vianna
Preparação vocal: Babaya
Assistência de figurino: Paulo André e Gilma Oliveira
Assistência de cenografia: Vinícius de Andrade
Assessoria de iluminação: Marina Arthuzzi
Colaboração artística: Cida Moreira, Ernani Maletta, João Santos e Paulo André
Maquiagem e perucaria: Gabriela Dominguez
Assistente de maquiagem e perucaria: Ana Rosa Oliveira
Construção cenário: Artes Cênica Produções
Instalação de luminárias cênicas: Wellington Santos
Assessoria de Imprensa: Polliane Eliziário (Personal Press)
Assessoria de Comunicação no Rio: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa
Comunicação on-line: Rizoma Comunicação & Arte
Fotos: Mateus Lustosa
Registro e cobertura audiovisual: Alicate
Projeto gráfico: Filipe Lampejo e Rita Davis
Operação de luz: Rodrigo Marçal
Sonorização e operação de som: Fábio Santos
Assistente técnico: William Teles
Produção Executiva: Beatriz Radicchi
Direção de Produção: Gilma Oliveira
Produção: Grupo Galpão
Produção local: Caseiras Produções Culturais – Ana Luisa Lima, Beatriz Lima e Helô Prando
*Músicas Alabama Song, Moritat, Singapura e Tango dos Açougueiros Felizes a partir dos arranjos musicais de Ernani Maletta.
* Fragmento do texto “Discurso sobre Nada” de Marcio Abreu.
Outras Informações
Ao percorrer o universo do cabaré, de Brecht à contemporaneidade, o novo espetáculo do Grupo Galpão, que chega ao Rio de Janeiro, apresenta uma trupe envelhecida e decadente que, apesar das intempéries e dos revezes, reafirma a arte como lugar de identidade e permanência. Ao mesclar um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia própria, o Cabaré Coragem convida o público a uma viagem sonora e visual. Fiel às suas origens de teatro popular e de rua, o Grupo Galpão busca, na nova montagem, a ocupação de espaços
alternativos, ao romper, uma vez mais, com a relação entre palco e plateia, numa encenação que incorpora, radicalmente, a presença do público, sempre convidado a compartilhar da encenação. As apresentações serão realizadas de quinta a domingo na primeira semana e de quarta a domingo na segunda semana, às 19h30, e aos domingos, às 18h30, no Teatro Rival. Os ingressos, a R$ 90 (inteira – Setor A), R$80 (inteira – Setor B) e R$ 35 (ingresso especial), estarão à venda na plataforma Sympla e na bilheteria do teatro.
Com direção de um de seus integrantes, o ator e diretor Júlio Maciel, o espetáculo conta com direção musical, trilha e arranjos de Luiz Rocha, dramaturgia coletiva com supervisão de Vinicius de Souza, cenários e figurinos de Márcio Medina, iluminação de Rodrigo Marçal e, no elenco, os atores Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Luiz Rocha, Lydia del Picchia, Simone Ordones e Teuda Bara.
A temporada de estreia de “Cabaré Coragem”, do Grupo Galpão, no Rio de Janeiro, é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Cemig e da Petrobras.
Júlio Maciel, ator do Grupo Galpão e diretor do espetáculo, conta que “já se passaram muitos meses desde que nos sentamos ao redor de nossa mesa de trabalho na busca por um novo espetáculo. Como sempre, vieram muitas ideias, uma enxurrada de sonhos e vontades. Líamos Bertolt Brecht à procura de inspiração e para entender o caos político e social que vivíamos, enquanto uma persistente pandemia nos assombrava. Lembro-me de que, num desses encontros, às vezes acalorados, alguém disse a palavra ‘Cabaré’”. Naquele instante, conta o artista, os olhos se acenderam: “Logo depois, fomos inundados por indagações. Um Cabaré Brecht? Um Cabaré Brasileiro? Um Clássico? Jovem? Contemporâneo? Político? Feroz? Drag? Vedete? Teatro de Revista? E o teatro? O que diferencia o Cabaré do Teatro? Seria uma peça sobre um Cabaré de Beira de Estrada? Um Inferninho, com tipos excêntricos? Ou um show, uma festa de reencontro com o público?”
“Todos queriam tudo pois estávamos famintos de gente”, explica Júlio. “Queríamos juntar as pessoas, tínhamos saudade. A partir de desejos pessoais, começamos a preparar canções, números de variedades. Reativamos nossa banda e convidamos muitos amigos criadores, que, corajosamente, aceitaram embarcar nessa nau para o desconhecido”, diz. Tais artistas levaram o Grupo por diversas rotas, de forma a que conhecessem várias paisagens. “Entre tempestades e luares, criamos nosso show. Finalmente, chegamos aqui. As portas do nosso ‘Cabaré Coragem’ estão abertas. Divirtam-se”, convida.
Responsável pela supervisão dramatúrgica, Vinicius de Souza explica que “Cabaré Coragem” – cujo nome faz menção à icônica personagem de Brecht, Mãe Coragem – é um espetáculo que, por meio da música e do humor, permite que as pessoas pensem no velho sistema em que vivem, no qual alguns poucos levam uma vida de privilégios, enquanto a maioria sente fome. “O espetáculo nasceu de uma série de experimentos cênicos realizados pelo Grupo Galpão nos últimos meses. Eles se deram a partir de pesquisa sobre a linguagem do cabaré – que mistura música, teatro, dança – e a obra poética e musical de Bertold Brecht, o famoso diretor teatral alemão”, destaca.
A mistura de experimentos resultou em um divertido e irônico show de variedades. Os atores e atrizes encarnam figuras de um decadente cabaré, onde apresentam números de canto, dança, acrobacia e outros entretenimentos. “Todos eles misturados à plateia, que também é convidada a beber e a cantar. No entanto, ao modo das personagens de Brecht, as figuras desse cabaré são extremamente carentes, vítimas da guerra e da exploração, esquecidas ou marginalizadas, mas cheias de sonhos e pulsões de vida”, conta Vinicius.
Para a atriz Inês Peixoto, “a estreia de Cabaré Coragem no Rio de Janeiro tem muitos motivos para ser festejada. Esse foi o nosso primeiro processo de criação presencial após a pandemia. Que alegria! Um processo que teve várias etapas de compartilhamento com o público, nos colocando num jogo vivo para borrar as fronteiras entre ator e espectador. E vamos estrear no Teatro Rival, palco histórico do Rio, abençoado por tantos artistas do teatro de revista. Um luxo só! Minha personagem, num certo momento da peça, diz: ‘Sejam bem-vindxs ao Cabaré Coragem, este buraco quente, onde nossas paixões e nossos tormentos são colocados sobre a mesa, temperados no caldo da ironia, do deboche, do delírio e da música! Ninguém sairá ileso daqui!’. Está feito o convite! Esperamos vocês!”, reforça Inês.
SOBRE OS PATROCINADORES
INSTITUTO CULTURAL VALE
Desde 2021, o Instituto Cultural Vale aposta no trabalho do Grupo Galpão e contribui para que suas ações sejam amplamente acessadas, através do seu patrocínio de manutenção.
O Instituto Cultural Vale acredita que viver a cultura possibilita às pessoas ampliar sua visão de mundo e criar novas perspectivas de futuro. Busca democratizar o acesso, fomentar a arte e a cultura; e contribuir para fortalecer a economia criativa.
PETROBRAS
Em 2023, a Petrobras retoma a parceria de mais de 20 anos com o Grupo Galpão, patrocínio que foi fundamental para a consolidação e expansão do trabalho do Grupo e seu amplo acesso, das capitais às pequenas cidades do interior.
O Programa Petrobras Cultural faz acontecer projetos que emocionam, ressaltam nossa brasilidade, nossa diversidade e movem a economia criativa de norte a sul do país. Nos 70 anos da Petrobras e 40 anos do Grupo Galpão, celebramos as conquistas que essa energia transformadora nos traz.
CEMIG
A Cemig, assim como o Grupo Galpão, nasceu em Minas Gerais, mas é reconhecida em diversas partes do mundo. Com mais de 40 anos de história, o Galpão representa a excelência da arte e do teatro com um reconhecimento internacional.
Galpão e Cemig unidos oferecem a democratização do acesso à cultura. É o espetáculo de graça na praça. A Cemig tem a honra de acender este refletor! E como maior incentivadora de cultura em Minas, a companhia se orgulha de poder transformar a vida das pessoas com essa energia!
SOBRE O GRUPO GALPÃO
Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A alma boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o Galpão se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, de pesquisa, e com raízes profundamente populares – ligada à tradição do teatro popular e de rua. Com 12 integrantes no elenco, o Grupo é formado por Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara.
Há 41 anos, o Grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e investigação de linguagens, com montagem de peças com grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham e trabalharam com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu (além dos próprios integrantes, que também já dirigiram espetáculos do Grupo) – o Galpão formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.
Galpão em números:
Fundação: novembro de 1982
26 espetáculos
quase 2 milhões de espectadores
100 prêmios brasileiros
+ de 3.000 apresentações em + de 285 cidades
apresentações em 19 países diferentes
67 festivais internacionais
173 festivais nacionais