Descrição
Sinopse
Bette Davis (Adriana de Broux), numa espécie de One Woman Show, compartilha com o público, episódios de sua história pessoal – amores, família, fracassos e sucessos, bastidores da carreira e sua visão da profissão de atriz.
Eternizada na memória do público em filmes como “A Malvada” e “O Que Terá Acontecido a Baby Jane”, a atriz, vencedora de dois Oscars e indicada onze vezes, é aqui retratada em seu lado menos conhecido, uma Bette Davis humanizada, que revisita com olhar crítico e fina ironia a sua história.
Serviço
Local: Cine Teatro Jóia – Av. Nossa Senhora de Copacabana, 680, subsolo – Copacabana – Rio de Janeiro.
Temporada: 08 a 17/12
Dias e Horários: Sextas, Sábados e Domingos às 21h
Ingressos: R$ 70 e R$ 35. Estudantes, menores de 21, maiores de 60 anos e as pessoas que doarem um quilo de alimento não-perecível têm direito à meia-entrada.
Capacidade: 80 lugares
Duração: 50 minutos
Gênero: Comédia
Classificação Indicativa: Livre
Ficha Técnica
Texto: Jau Sant’Angelo
Direção: Marcio Azevedo
Atriz: Adriana Broux
Figurino: Alexander Santos
Modelista: Regininha Fonseca
Chapeleiro: Marcos Ricardo
Ambientação Cênica: Jau Sant’Angelo
Trilha Sonora: Marcio Azevedo e Jau Sant’Angelo
Visagismo: Walter do Valle
Fotos: Luciana Mesquita
Produção: Jau Sant’Angelo
Outras Informações
Estreia, dia 08 de dezembro, no Rio de Janeiro, no Cine Teatro Joia em Copacabana, a peça “O Diabo em Mrs, Davis”, estrelada pela atriz Adriana de Broux. A montagem, que conta a história de um dos maiores ícones do cinema mundial. Na peça, dirigida por Marcio Azevedo, Adriana de Broux vive Bette Davis, com humor e com dramaticidade impecáveis. O espetáculo conta a vida da mulher que se tornou mito do cinema e da vida cultural mundial do século XX, a partir de suas interpretações.
A personagem repassa sua vida, sua ligação com o cinema e suas relações com personalidades, como os diretores, autores, atrizes, e os produtores do cinema e da broadway, como Joan Crawford, Jack Warner, Vivien Leigh, entre outros. À medida que conta sua vida, Bette Davis vai criando um panorama da cultura do século passado.
Bette Davis
Bette Davis foi uma renomada atriz americana, nascida em 5 de abril de 1908 e falecida em 6 de outubro de 1989. Ela é considerada uma das maiores estrelas do cinema clássico de Hollywood. Davis ganhou dois Oscars de Melhor Atriz e foi indicada outras onze vezes ao longo de sua carreira. Ela ficou conhecida por sua atuação intensa e poderosa, interpretando personagens fortes e complexos. Alguns de seus filmes mais famosos incluem “Jezebel” (1938), “Now, Voyager” (1942) e “All About Eve” (1950). E o Que terá acontecido a Baby Jane (1962) Davis deixou um legado na indústria cinematográfica e continua sendo uma das atrizes mais influentes da história do cinema. Mankiewicz, que dirigiu Bette Davis em “All About Eve” disse: “Bette era a letra perfeita. Era a sílaba perfeita. O sonho de qualquer diretor: a atriz preparada” No início dos anos 1970, Davis foi convidada a aparecer em Nova Iorque em uma apresentação de palco intitulada “Great Ladies of the American Cinema”. Ao longo de cinco noites consecutivas, uma estrela feminina diferente discutiu sua carreira e respondeu a perguntas do público; Myrna Loy, Rosalind Russell, Lana Turner, Sylvia Sidney, e Joan Crawford foram as outras participantes. Davis foi bem recebida e foi convidada a fazer uma turnê pela Austrália com o tema semelhante “Bette Davis in Person and on Film”; seu sucesso permitiu que ela levasse a produção para o Reino Unido. Discutindo sua carreira, mas se recusando a falar sobre sua filha. De onde o autor se inspirou para o monólogo. No filme “As Baleias de Agosto“ (1987), de Lindsay Anderson, no qual ela interpretou a irmã cega de Lillian Gish. Embora com problemas de saúde na época, Davis memorizou suas próprias falas e as de todos os outros atores, como sempre fez. O filme recebeu boas críticas, com um crítico escrevendo: “Bette rasteja pela tela como uma velha vespa irritada em uma vidraça, rosnando, cambaleando, se contorcendo – uma sinfonia de sinapses erradas”. Davis tornou-se uma homenageada dos Prêmios Kennedy por sua contribuição para filmes em 1987.
O que disse a atriz.
No dia 6 de setembro de 2023, às 6:20 da manhã recebi um “oi” no meu celular. Era Jau Sant’Angelo perguntando se eu aceitava fazer “O Diabo em Ms.Davis”, texto de sua autoria.
Aceitei na hora, morrendo de medo, mas com a certeza que os Deuses do teatro tinham ouvido meu chamado – há tempos vinha ansiando por pisar nos palcos novamente! Corri para a internet para assistir tudo de Bette Davis. A primeira entrevista que apareceu perguntavam como gostaria de ser lembrada, e Ms.Davis, certeira como sempre, com um orgulho no olhar e uma energia de arrasar um quarteirão, respondeu: “as a good worker” (como uma boa trabalhadora). Sua vida era seu trabalho que Ela defendeu com profunda convicção. Mildred, Julie, Regina, Margot Channing, Baby Jane, e tantas outras, são interpretações atemporais porque Bette Davis, sempre buscando a verdade, captou a humanidade de cada uma dessas personagens. Que Mrs. Davis permita que os Deuses do teatro nos abençoe! Será uma honra viver essa atriz que transformou a forma de atuar no cinema e que já transformou também a minha vida!
Obrigada Mrs.D!
O que disse o Autor.
“O seu sarcasmo, sua interpretação, seus sonhos, seu sacrifício, sua energia e disposição de assumir papéis difíceis com bom senso e humor. A peça vem do coração, retratando o seu ‘One Woman Show’ com uma visão humanizada da mente de um ícone cuja voz não pode ser reprimida. Bette não tinha medo de nada e nem de ninguém, assumia seu papel de difícil e trazia para fora as verdades essenciais sobre tudo e todos. Verdades nem sempre agradáveis de se ouvir.”, afirma Jau Sant’Angelo
O que disse o Diretor.
“Ninguém foge do destino! Ninguém. Quando tinha 20 anos, uma grande amiga me apresentou a obra de Bette Davis. Ariana, como eu, foi paixão a primeira cena. E nesses 31 anos seguintes, Mrs. Davis se tornou quase uma obsessão em minha mente. Alguns anos atrás assisti a primeira montagem desse texto e em cólicas, passei a peça inteira me perguntando mentalmente, o porquê de não terem me
Jau Sant’Angelo – Autor
Jau Sant’Angelo fez parte do grupo Nós do Morro através do Ponto de Cultura e 5x Favela. Estudou teatro com Eduardo Wotzik e cinema com Rosane Svartmaan e Vinicius Reis. Dirigiu a leitura dramatizada de “O Diabo em Mrs. Davis” com Beth Erthal no Midrash Centro Cultural. Foi autor e idealizador do espetáculo Amargo Fruto a vida de Billie Holiday e No escuro com a atriz e produtora Vitória Furtado.
Marcio Azevedo – Diretor
Foi produtor de elenco da Tv Globo. Escreveu e dirigiu Versos de Hollanda, em cartaz por 10 anos com o aval de Chico Buarque, os espetáculos Sarjeta com Gustavo Mendes , Super Moça, Baronesa de Osasco, Monólogos da Faxina, A noiva de Cristal, Corta! Com Dadá Coelho e OBA! Com as canções de Eduardo Dusek. Selecionado na 8* Edição do Edital Brasil em Cena do CCBB, com o texto Final Feliz em Nova York. Idealizador e roterista chefe do Casa Szafir SBT. Diretor de O Diabo em Mrs. Davis e autor de Quarentena Russa para a televisa no México. Vencedor do prêmio FUNARTE de dramaturgia 2018 com Eu sempre soube com Rosane Gofman.
Adriana de Broux – Atriz
Formada pela Escola de Teatro Martins Pena em 1984. Teatro : 1985 Woyzeck , 1993 O Pequeno Alquimista, 1995 Pollyanna , 1996 Hilda, 1999 Dia de Nossos Amores, 2004 Charles Baudelaire – minha terrível paixão, Adaptação Elisa Lucinda e Direção Luis Antônio Pilar. Cinema: 2005 Brasília 18%, 2008 A Casa da Mãe Joana. Algumas das Participações em novelas, entre outras: Tropicaliente (1994), Vira Lata (1996), Da cor do Pecado (2004) Caras e Bocas (2009),Viver a Vida (2010), Ti,Ti,Ti ( 2010). Participação como Dona Hermínia em Amor Perfeito em 2023.