Descrição

Sinopse

Ele narra a história de um falso devoto (Tartufo) que, com sua incrível artimanha em forjar tal devoção, consegue convencer um homem (Orgonte) de sua fé. Tartufo passa a viver na casa de Orgonte e a controlar e mudar a dinâmica de toda a família que, por sua vez, se dedica a desmascará-lo.

 

Serviço

Local: Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) – Av. Rio Branco, 241 – Centro – Metrô Cinelândia – Rio de Janeiro – RJ

Temporada: De 17/11 a 10/12

Dias e Horários: Sextas, Sábados e Domingos às 19 horas 

Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$25,00 (meia)  ́

Duração: 100 min

Gênero: Tragicomédia

Classificação indicativa: 14 anos

 

Ficha Técnica

Dramarturgo: Molière

Tradução: Guilherme Figueiredo

Direção: Bruce Gomlevsky

Elenco: Agnes Brichta, Julia Marton, Léa Nogueira, Livia Ferrari Interlenghi, Lizia Bueno, Lucas Cetraro, Lucca Martorello, Mari Castanheira, Oton Duarte, Paulo Tarsia, Raquel Monteiro e Gaspar

Cenografia e Trilha sonora: Bruce Gomlevksy

Figurino: Coletivo Descalços

Iluminação: Rodrigo Emanuel

Operação de Luz: Rodrigo Emanuel

Fotos de divulgação: Pablo Henriques

Social Media: Agnes Brichta

Assessoria de Imprensa: Leila Meirelles

Produção: Léa Nogueira, Livia Ferrari Interlenghi, Lucas Cetraro, Paulo Tarsia e Agnes Brichta

 

Link para Instagram: https://www.instagram.com/_otartufo/

 

Outras Informações

            Trazer “O Tartufo” aos palcos cariocas é uma maneira de refletir sobre temas como o fundamentalismo religioso, o afeto nas relações familiares ea ascensão violenta ao poder, de uma maneira que só a arte consegue fazer. Através da comédia, abre-se uma brecha poderosa para que tais temas fundamentalmente humanos e de enorme relevância social sejam discutidos, podendo reverberar na vida do espectador mesmo quando as cortinas se fecham.

O espetáculo “O Tartufo” critica, especialmente, o fundamentalismo religioso, denunciando a existência de Tartufos, em meio aos devotos, que ainda hoje simulam falsa devoção afim de enganar e conquistar. Utilizam, assim, armas do bem para praticar o mal e o ganho pessoal.A peça “O Tartufo”, dirigida por Bruce Gomlevsky, estreia no dia 17 de novembro, às 19 horas, no Centro Cultural da Justiça Federal, e fica em cartaz, de sexta-feira a domingo, até o dia 10 de dezembro.

 

            “O Tartufo” é uma obra-prima da comédia francesa, escrita por Molière, que continua a encantar e provocarrisos em plateias de todo o mundo através de temas como hipocrisia, confiança e moralidade. Esta peça traz à vida um personagem memorável, Tartufo, um hipócrita convincente que usa sua falsa devoção para conquistar uma família ingênua e controlar suas vidas.

 

Esta montagem traz a história para os dias atuais, tanto nos elementos cênicos quanto principalmente na concretude das palavras, afim de aproximar esse formato não usual de texto ao espectador. A peça apresenta uma realidade bem conhecida no Brasil, onde religião e poder constantemente se misturam.Apesar de ser uma comédia, existe uma tragicidade enorme no texto em que, aos poucos, uma família definha por conta da fé cega de um homem a um falso devoto que deseja somente o poder.

 

O elenco é formado por integrantes do “Coletivo Descalços”: Agnes Brichta, Julia Marton, Léa Nogueira, Livia Ferrari Interlenghi, Lizia Bueno, Lucas Cetraro, Lucca Martorello, Mari Castanheira, Oton Duarte, Paulo Tarsia, Raquel Monteiro e Gaspar. A versão do texto é uma tradução de Guilherme Figueiredo, que respeita os versos rimados da versão francesa e os traz para a língua portuguesa.

 

            “Eu já tinha montado essa peça, em 2018, completamente sem palavras, com a minha companhia Teatro Esplendor. Já esta montagem deste elenco super talentoso é extremamente contemporânea, tem inclusive elementos do funk carioca e interlocuções com o audiovisual. Tudo isso unido ao texto clássico de Molière, um dos maiores comediógrafos da dramaturgia mundial”, diz Bruce, o diretor do espetáculo.

           

Esta maneira inovadora de apresentar um texto tradicional resulta numa peça do século XVII com o frescor da atualidade e pitadas de criatividade e irreverência características do povo brasileiro.